Conseguir
decodificar as letras que apareciam nas placas e dar-lhes sentido, é a
lembrança mais marcante que tenho da época em que comecei a ler.
Depois
disso, lembro-me dos livros da coleção Vaga-lume: “ A ilha perdida” , “A serra
dos dois meninos”, “As aventuras de Xisto”, “Éramos seis”, “Meninos de asas”,
foram alguns títulos que marcaram minha adolescência.
Um
pouco mais moça, devorava os livros de Sidney Sheldon. “O outro lado da meia
noite”, “Se houver amanhã”, “Os dez mandamentos”, “O fantasma da meia-noite”,
“A senhora do jogo” foram romances que me mantinham mergulhada no maravilhoso
mundo da leitura nessa época de minha vida.
No
Colegial, como era chamado o Ensino Médio, eu tive experiências amargas, pois
não gostava de ler por obrigação os clássicos da literatura, acho que era a
rebeldia da juventude, pois adorava ler, só não queria ser obrigada a ler
títulos que não me despertavam interesse. Somente na Universidade é que comecei
a entender a riqueza por trás de cada autor.
E a
partir daí não parei mais...
Hoje
sou bastante eclética, leio de tudo.Acredito que ler nos faz conhecer melhor o mundo que vivemos através do
olhar dos outros. Por tudo isso, penso que, como professora,
preciso despertar no aluno o desejo de ler, para que ele perceba que
através das páginas de um livro ou de uma janela que se abre na tela do
computador podem haver maravilhas nunca antes imaginadas.
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